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Nascido em Volta Redonda, com trinta e oito anos de história musical, é hoje um dos mais festejados músicos contemporâneos brasileiros. Compositor, pesquisador e bandolinista, Carlos Henrique Machado é considerado por grandes nomes da música e do jornalismo tanto no Brasil quanto no exterior, um dos melhores compositores de choro da atualidade.
Em seu premiado trabalho “Vale dos Tambores” patrocinado pela Eletrobras, que recebeu em 2005 o prêmio Rival Petrobras de Música, ele revela, após uma extensa pesquisa, o resultado de sua criação em trinta e cinco composições. Este resultado é proveniente de um misto de compromisso com a história musical do Brasil e conseqüentemente, com a história do choro e do samba, filhos diretos dos batuques e cantos de terreiros. A contribuição e a influência do Vale do Paraíba (fluminense, paulista e mineiro) nas duas principais músicas brasileiras, o samba e o choro que estão explicitadas neste trabalho. Conseguindo então explicar uma das suas principais indagações: porque tantos ícones de várias vertentes da nossa música têm sua origem da Bacia do Rio Paraíba, o que a transforma numa das regiões mais produtivas de toda a nossa história musical, Clementina de Jesus, Erivelto Martins, Ari Barroso, Geraldo pereira, Egberto Gismonti, Baden Pawel, Rosinha de Valença, Tânia Maria, Dilermando Reis, Bonfiglio de Oliveira, Mano Elói, Altamiro Carrilhão, Patápio Silva e etc. O músico mergulhou nesse universo do Vale do Paraíba, desde o século XVIII até os dias de hoje. Foi entender o que representou as bandas de escravos fartamente difundidas nas fazendas do Vale, elas que deram efetiva contribuição à música técnica no Brasil, e o significado delas na construção do choro e do samba. Foi ouvir catiras, toadas, lundus, calangos, jongos, congadas, batuques de umbigada, enfim as músicas espontâneas que deram toda a matéria-prima do que se concebe até hoje como música essencialmente brasileira.
Neste trabalho Carlos Henrique Machado une criação e uma enorme variação de arranjos e possibilidades do choro contemporâneo, informações inéditas sobre a construção da nossa identidade a partir do século XIX, principalmente no que diz respeito às manifestações populares como folia de reis e moçambiques e como tudo isso contribuiu para a formação da música brasileira.
Críticas
Vale dos Tambores recebeu as seguintes classificações de músicos renomados e
críticos:
Altamiro Carrilho, “Uma obra magnífica”;
João Pimentel (Jornal O Globo), “Um trabalho inspirado e fundamental”;
Antônio Carlos Miguel (Jornal O Globo) “Um trabalho Excelente”;
Tárik de Souza (Jornal do Brasil) “Um trabalho com informações e fotos estupendas” e um dos melhores trabalhos instrumentais de 2005;
Roberto Moura, (Tribuna da Imprensa e ABI) “Um trabalho magnífico e comovente, tanto pesquisa, quanto música”.
Rildo Hora, músico, compositor, arranjador e produtor: “Estou impressionado com o trabalho sério de Carlos Henrique Machado. Seu magnífico CD que sob a ótica do choro passeou pelos rituais do samba, ouviu atento seus lúdicos tambores, eles expressaram diversos ritmos que, ao se juntarem com nossas manifestações populares, formaram uma base sólida na miscigenada cultura brasileira”.
Luis Nassif, jornalista e crítico de música, “O CD Vale dos Tambores de Carlos Henrique Machado é o melhor trabalho de música instrumental da última década”.
No Japão, onde foi comercializado, mereceu uma extensa matéria e entrevista com o músico em um jornal de Tóquio e o álbum ganha destaque ao ser incluído em uma seleta lista que eles classificam de Top-10. Na ocasião, o único CD brasileiro a ser selecionado entre os 10 melhores.